O fim! A África acaba de anunciar sua "moeda única", a Europa segue o exemplo ao descartar o dólar (inclui o Iraque)

 



O fim! A África acaba de anunciar sua "moeda única", a Europa segue o exemplo ao descartar o dólar (inclui o Iraque)




Revolução Tecnológica: 27-07-2023

A África está agora liderando a mudança global do dólar americano no comércio internacional.

A desdolarização está se tornando a palavra da moda do momento. E desenvolvimentos recentes em todo o continente, Europa, Iraque e Venezuela, estão destacando essa tendência crescente.

Desde a pressão por uma moeda unificada na África até a ousada decisão da França de abandonar o dólar no comércio com a China, o mundo está testemunhando uma transformação na forma como os países fazem negócios.

Então, o que isso significa para o futuro do dólar americano e para o cenário econômico global?

Vamos mergulhar e explorar juntos a emocionante jornada da desdolarização!

A África está dando passos significativos em direção a uma moeda unificada e reduzindo sua dependência do dólar americano.

Uma das principais iniciativas que impulsionam esse momento é o Sistema Pan-Africano de Pagamento e Liquidação, também conhecido como PAPSS. Este sistema visa facilitar a cooperação comercial e econômica entre as nações africanas.

Ele funciona permitindo que eles realizem transações usando suas próprias moedas, em vez de depender apenas do dólar americano. O Banco Africano de Exportações e Importações está participando ativamente na implementação do PAPSS, fornecendo o apoio e infraestrutura necessários. Seu envolvimento destaca o compromisso dos países africanos em promover a independência financeira e fortalecer a integração econômica regional.

E à medida que o PAPSS ganha força, espera-se que mais países adiram ao sistema. O Banco Africano de Exportações e Importações prevê que até ao final do ano, 15 a 20 países terão aderido ao PAPSS. Isso solidificaria o esforço coletivo para reduzir a dependência do dólar americano e promover o comércio intra-africano.

A Europa também está fazendo avanços para reduzir sua dependência do dólar americano. Na verdade, a França decidiu abandonar o dólar para um comércio de gás GNL com a China. Ao realizar esse comércio usando moedas diferentes do dólar americano, a França está sinalizando seu desejo de diversificar suas participações em moedas e promover métodos de pagamento alternativos.

Este movimento da França tem implicações mais amplas para os países europeus que buscam alternativas à moeda dos EUA. Também destaca um sentimento crescente entre os países europeus para explorar novos caminhos e reduzir a dependência do sistema financeiro dominado pelo dólar.

E ao adotar moedas e mecanismos de pagamento alternativos, os países europeus visam aumentar sua autonomia econômica. Também reduz sua exposição a possíveis interrupções causadas por flutuações nos EUA.

Enquanto isso, o Iraque proibiu transações em dólares americanos para fortalecer sua própria moeda e obter controle sobre a taxa de câmbio do mercado negro. A motivação por trás da ação do Iraque é conter a volatilidade de sua moeda. Eles também querem reduzir sua dependência do dólar americano.

Ao proibir transações em dólares americanos, o Iraque pretende promover o uso de sua própria moeda e aumentar seu valor no mercado global. Esse movimento faz parte dos esforços mais amplos de desdolarização do Iraque, que envolvem a redução de sua dependência do dólar americano e a diversificação de suas reservas cambiais.

E ao fortalecer o dinar iraquiano e controlar a taxa de câmbio do mercado negro, o Iraque espera estabilizar sua economia e atrair investimentos estrangeiros.

Mas não para por aí. A Venezuela também promove ativamente plataformas de pagamento alternativas à SWIFT, a rede bancária global. Isso se alinha com a pressão do país pela desdolarização, com o objetivo de reduzir sua dependência do dólar americano nas transações internacionais. Ao buscar alternativas ao SWIFT, a Venezuela busca estabelecer sistemas de pagamento mais independentes e seguros que não estejam sujeitos a possíveis sanções dos EUA.

Além disso, os esforços da Venezuela para promover a desdolarização estão intimamente ligados ao uso de criptomoedas para transações de petróleo. Um exemplo é sua própria criptomoeda nacional chamada Petro, para contornar os sistemas financeiros tradicionais dominados pelo dólar americano.

Além disso, a Venezuela pode realizar transações fora do alcance das sanções e restrições financeiras dos EUA ao aceitar criptomoedas como forma de pagamento por suas exportações de petróleo. O uso de criptomoedas em transações de petróleo dá anonimato e flexibilidade à Venezuela, pois esses ativos digitais não são controlados diretamente por nenhum país ou autoridade central.

Ele permite que a Venezuela estabeleça transações diretas e ponto a ponto. Também reduz a necessidade de intermediários e potencialmente reduz os custos de transação.

Mais detalhes no vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=v396cF_GzR0