Tchau, dinheiro de papel: O anúncio do Banco Central ao confirmar nova moeda, substituta do real em 2024

 Banco Central emite comunicado com nova moeda que pode colocar fim no dinheiro em papel ( Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/BC)


Tchau, dinheiro de papel: O anúncio do Banco Central ao confirmar nova moeda, substituta do real em 2024



Banco Central emite comunicado com nova moeda que pode colocar fim no dinheiro em papel

Nova moeda criada pelo BC pode “enterrar” o Real de vez da vida dos brasileiros e anúncio oficial sobre como ela irá funcionar é emitido

Banco Central, mais conhecido como BC, desempenha um papel extremamente importante em todo o Brasil. Entre suas atribuição estão:

Gerenciamento do meio circulante;

  • Garante à população o fornecimento adequado do dinheiro;
  • Cuida para que o poder de compra seja estabilizado;
  • Zela por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo;
  • Fomentando o bem-estar econômico da sociedade.

Fora isso, ele ainda intermedia falências e ainda lança inovações em ferramentas financeiras.

Uma das suas principais criações foi o PIX que em 2022 acabou se tornando o método mais usado de pagamento da maioria dos brasileiros.

Falando em novidades, uma das mais comentadas nos últimos meses é a chegada do tão aguardado DREX.

Uma nova moeda digital nacional que pode enterrar de vez o dinheiro em papel, ou popularmente chamado de “dinheiro vivo”.

Despedida armada

Embora muitos estabelecimentos façam questão de receber pagamentos em dinheiro, a maioria dos estabelecimentos locais já abandonaram esse método e aderiram ao PIX.

Por conta disso, existem ao menos 4 projetos de leis anunciados em andamento na Câmara dos Deputados que visam por FIM na circulação de dinheiro em espécie no Brasil.

Um exemplo disso é o Projeto de Lei 4068/20, proposto pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que visa abolir o uso de dinheiro em espécie em todas as transações financeiras do país.

O que torna obrigatório o uso de meios digitais para pagamentos. O projeto que ainda está em tramitação na Câmara, atualmente aguarda parecer da CDE.

Em julho de 2024, o Banco Central chegou até a afirmar que iria extinguir a primeira família do real, como podem ver através desse link*

Afinal, como está sendo o processo da chegada do DREX?

Como mencionamos logo no inicio desse texto, há ainda em andamento a chegada do DREX, um dos projetos mais inovadores e que prometem modificar a forma como os brasileiros fazem seus pagamentos.

Estamos falando do DREX, uma nova moeda digital nacional que nem lançou e já tem dado muito o que falar. Em nota, o Banco Central afirmou que: “O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira,  que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores

Fora isso, o Banco Central afirma que esses mesmos brasileiros, com o DREX, irão ter acesso às vantagens tecnológicas trazidas por essas novas ferramentas, sem que para isso precisem se expor a um ambiente financeiro não regulado.

Ou seja, em paralelo com esse possível fim da moeda física, a chegada dessa nova moeda, aprovada pelo BC, está entre os assuntos mais comentados do setor financeiro.

Inclusive de acordo com o G1, tanto a Caixa como o Banco do Brasil, já realizaram as primeiras transferências com essa nova modalidade.

Tal operação envolveu o envio de reservas bancárias em um ambiente de testes do Banco Central (BC). Vale destacar que o Drex ainda está em processo de implementação pelo BC e ainda não tem um cronograma OFICIAL de lançamento, embora a previsão era para o fim de 2024.

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Banco do Brasil e Caixa Econômica à frente:

Conforme exposto pela própria Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, as primeiras transações ocorreram entre 30 e 31 de agosto de 2023, como podem ver por aqui*

Ainda em agosto de 2023, através de um comunicado oficial, juntamente com as propostas atreladas ao Banco Central, a até então era presidente da Caixa, Maria Rita Serrano*, declarou:

“Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”

*Segundo o portal Valor, Maria Rita Serrano foi demitida no dia 25 de outubro, pelo presidente em reunião realizada no Palácio do Planalto

Já a presidente do Banco do BrasilTarciana Medeiros, afirmou ser um passo importante em direção a um sistema financeiro mais eficiente:

“O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização.”

Na prática, a moeda digital nada mais é do que uma nova representação do Real, que pode vir a substituir, só que 100% disponível em uma plataforma digital. Ou seja: o Drex será o novo Real, porém no campo virtual.

A expectativa da Caixa é que, com a chegada do Drex, os serviços financeiros sejam melhorados e barateados:

“Um exemplo prático é a previsão de que o financiamento de um imóvel, por exemplo, poderá ser realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que, tanto o dinheiro quanto o imóvel, serão tokenizados”


Reais impactos na vida dos brasileiros:

De acordo com o portal Terra, o Drex, trará impactos para o setor financeiro, tanto para empresas, quanto para o cotidiano das pessoas.

Emitida e regulada pelo BC, a moeda será usada para transações como compras, pagamentos e recebimentos.

Quanto às empresas, essa nova tecnologia deve estimular a criação de novos modelos de negócios e serviços.

Agora quando falamos em pessoa física, essa nova moeda permitirá o acesso a outros serviços financeiros, que ainda estão sendo desenvolvidos, como contas digitais, aplicativos e plataformas de pagamento.

Vale dizer que diferente do Pix, que é um meio de pagamento, o Drex é a representação do real em forma digital, ou seja, 1 Drex será equivalente a R$1.

Na prática, será possível transferir a moeda digital via Pix.




Banco Central está desenvolvendo o real digital (Reprodução: Internet)

Atualizações:

De acordo com o portal SUNO, o Banco do Brasil começou a testar um simulador de operações com o DREX, a versão digital do Real, utilizado pelos funcionários de áreas de negócio.

De acordo com o BB, essa plataforma permite que a simulação da emissão, do resgate e da transferência da nova moeda digital, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.

No total são 3 perfis de público:

  • Clientes, para operações entre clientes pessoas físicas ou jurídicas;
  • Instituição financeira, para operações entre contas do BB e de outros bancos;
  • TPFt, para os títulos públicos.

Após escolher o perfil, o usuário seleciona a operação que fará. O simulador servirá para que os funcionários do banco passam a compreender melhor como funciona essa moeda digital, que atualmente está em fase de testes.

Como ficou claro acima, o BB é uma das instituições que fazem parte do piloto do Drex, comandado pelo Banco Central.

simulador é uma das tecnologia que o banco está mostrando no Febraban Tech, realizado nesta semana em São Paulo.

Vale dizer que o Drex será uma moeda de atacado, o que significa que o cliente precisará da intermediação de um banco para fazer transações.

Essa medida foi uma forma encontrada de evitar que o uso da versão digital do Real gere a chamada desintermediação, que é a migração de transações financeiras e de valores financeiros para fora do balanço dos bancos.

Quando que o DREX irá chegar?

Como dito mais acima, ainda não há uma data específica para o lançamento do Drex. A disponibilidade das ferramentas para a população depende do Banco Central, que é quem coordena o piloto da moeda digital e avaliará os casos de uso trazidos pelos bancos.