US$ 114.500.000.000 em títulos do Tesouro dos EUA despejados pela China e pela Arábia Saudita, novo membro do BRICS 2 de setembro de 2023

 


US$ 114.500.000.000 em títulos do Tesouro dos EUA despejados pela China e pela Arábia Saudita, novo membro do BRICS


Os membros do BRICS, China e Arábia Saudita, estão se desfazendo de centenas de bilhões de dólares em títulos do Tesouro dos EUA.

Novos números do Departamento do Tesouro mostram que a China reduziu seus ativos do Tesouro dos EUA de US$ 938,8 bilhões em junho de 2022 para US$ 835,4 bilhões em junho de 2023 — uma redução de cerca de US$ 103,4 bilhões em apenas 12 meses.

Embora a China tenha se desfeito dos títulos do Tesouro dos EUA no ano passado, o país ainda é um dos maiores credores dos Estados Unidos, atrás apenas do Japão, que detém US$ 1,105 trilhão.

Quanto à Arábia Saudita, novo membro do BRICS, o país do Oriente Médio reduziu suas participações na dívida dos EUA em US$ 11,1 bilhões no mesmo período, de US$ 119,2 bilhões para US$ 108,1 bilhões.

O declínio nas participações em títulos dos dois países do BRICS é um novo sinal de oposição à hegemonia do dólar americano.

E o economista-chefe de mercados emergentes da Bloomberg, Ziad Daoud, diz que a mudança da Arábia Saudita para ativos mais arriscados pode influenciar a posição do Federal Reserve sobre as taxas de juros.

“Internamente, riscos maiores significam perdas potenciais para o reino. Globalmente, a realocação da riqueza saudita pode resultar em taxas de juros mais altas nos EUA.”

Enquanto a China e a Arábia Saudita estavam vendendo títulos do Tesouro dos EUA, outros países do BRICS aumentaram suas participações.

A Índia acumulou US$ 26,6 bilhões em títulos de dívida dos EUA entre junho de 2022 e junho de 2023. Os Emirados Árabes Unidos e o Brasil adicionaram US$ 25,1 bilhões e US$ 1,3 bilhão, respectivamente, aos seus títulos do tesouro dos EUA durante o período de 12 meses.