NOTÍCIAS DO BRICS: ANALISTAS PREVÊEM O FUTURO DA MOEDA DO BRICS

 




NOTÍCIAS DO BRICS: ANALISTAS PREVÊEM O FUTURO DA MOEDA DO BRICS


A aliança do BRICS está trabalhando na formação de uma nova moeda para desafiar as perspectivas globais do dólar americano. O bloco visa destronar o dólar americano da moeda de reserva mundial e inaugurar uma nova era financeira.

A ideia ousada é mais promovida pelos membros China, Rússia e Irã, já que suas economias são prejudicadas pelos EUA. A Casa Branca pressionou sanções à Rússia e ao Irã e ambos os países estão buscando uma moeda alternativa.

Por outro lado, a China busca a dominação global por meio dos BRICS e o lançamento de uma nova moeda aumentará suas perspectivas.

Pelo contrário, a Índia é contra a ideia, pois seus líderes apoiaram abertamente o dólar americano. O Ministro das Relações Exteriores da Índia, S. Jaishankar, disse repetidamente que eles precisam do dólar americano e não o deixarão de lado para o comércio. A declaração destaca as diferenças e ideias gritantes entre as nações-membro da aliança de nove países.

Decodificando o Futuro da Moeda BRICS, Analistas Compartilham Suas Opiniões

Dois analistas financeiros decodificaram o futuro da moeda BRICS e compartilharam suas opiniões sobre suas perspectivas nos mercados globais. No entanto, ambos os estrategistas acreditam que as ideias contrastantes entre os membros BRICS farão da moeda um desastre nos mercados forex.

“Na minha opinião, há questões entre os países que compõem a comunidade BRICS”,  diz  Michael Diaz, sócio-gerente global da Diaz, Reus & Targ, sediada em Miami . 

“Não acredito que eles vão se contentar com uma moeda unificada porque todos eles têm preocupações de segurança nacional. Eles poderiam mudar para o Bitcoin digital, mas por causa dos interesses individualizados desses países, não vejo isso como um risco para o dólar americano”,  disse ele.

Outro analista, Monteiro de Carvalho, sócio da Monteiro & Weiss Trade,  disse que não acredita que a moeda BRICS possa desafiar o dólar americano. 

“A própria coesão dos BRICS acaba favorecendo um perfil de comércio internacional mais fragmentado em blocos concorrentes. Dentro dos BRICS, a China atua como um agente globalizador, com suas iniciativas voltadas principalmente para a abertura de mercados para seus produtos e empresas. No contexto global, essa postura contrasta com países que adotaram medidas mais protecionistas”,  disse ele.

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