Aliança dos BRICS desafiará a hegemonia do dólar americano com moeda global lastreada em ouro?

 



Aliança dos BRICS desafiará a hegemonia do dólar americano com moeda global lastreada em ouro?  


Aliança BRICS se expandirá com mais de 30 países solicitando adesão

A aliança BRICS, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está pronta para desafiar o domínio do dólar americano no comércio e finanças internacionais com o estabelecimento de uma nova moeda global lastreada em ouro e outras commodities. Com o aumento do tamanho e da influência de seus países membros, a aliança BRICS está bem posicionada para facilitar uma redefinição da moeda global que teria implicações significativas para a economia global e o equilíbrio de poder entre países ocidentais e não ocidentais. Estamos testemunhando o fim da hegemonia do dólar americano?



A aliança BRICS, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está pronta para se expandir com mais de 30 países tendo formal e informalmente se candidatado para se juntar. O representante da África do Sul no BRICS, Embaixador Anil Sooklal, deu a entender a perspectiva de crescimento dentro da aliança.


Os países que se candidatam a aderir à aliança incluem Afeganistão, Argélia, Argentina, Bahrein, Bangladesh, Bielorrússia, Egito, Indonésia, Irã, Cazaquistão, México, Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Senegal, Sudão, Síria, Emirados Árabes Unidos, Tailândia, Tunísia, Turquia, Uruguai, Venezuela e Zimbábue.


Este desenvolvimento indica uma mudança significativa no cenário econômico global e espera-se que seja um golpe para os Estados Unidos da América e outras nações ocidentais, que tradicionalmente têm tido influência significativa na economia global. À medida que a aliança BRICS cresce em tamanho, é provável que tenha um impacto na influência e hegemonia do dólar americano.


A aliança BRICS representa uma parcela significativa da economia mundial, com um PIB combinado de cerca de US$ 16,6 trilhões em 2021. A adição de novos membros à aliança provavelmente aumentará esse número ainda mais. A decisão do Zimbábue de se juntar à aliança é vista como um passo estratégico para neutralizar um apetite insaciável pelo dólar americano entre seus cidadãos, que tem sido responsabilizado pelos choques econômicos contínuos no país.


A aliança tem trabalhado para estabelecer um novo banco de desenvolvimento, que poderia desafiar o domínio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. O novo banco poderia fornecer uma fonte alternativa de financiamento para países em desenvolvimento, reduzindo sua dependência de instituições financeiras dominadas pelo Ocidente.


A aliança BRICS, com seu tamanho e influência crescentes, também deve desafiar o domínio do dólar americano no comércio e finanças internacionais. O dólar americano tem sido a moeda dominante para o comércio e finanças internacionais desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com muitos países mantendo reservas significativas de dólares americanos. No entanto, o tamanho e a influência crescentes da aliança BRICS podem levar a uma mudança em direção ao uso de moedas alternativas, como o yuan chinês, para o comércio e finanças internacionais.


A expansão da aliança BRICS também provavelmente terá implicações para a política global. A aliança tem trabalhado para estabelecer uma nova ordem mundial que seja menos dominada por potências ocidentais. A adição de novos membros à aliança provavelmente aumentará sua influência política, desafiando o domínio tradicional das potências ocidentais na política internacional.



Criando uma nova moeda da aliança BRICS – lastreada em ouro e outros ativos

A expansão da aliança BRICS e o aumento do tamanho e influência de seus países membros também podem levar à criação de uma nova moeda que desafie o domínio do dólar americano. A aliança BRICS tem trabalhado para estabelecer um novo banco de desenvolvimento, que poderia fornecer uma fonte alternativa de financiamento para países em desenvolvimento. No entanto, a aliança poderia dar um passo adiante e estabelecer uma nova moeda global que seja lastreada por ouro e outras commodities.


Nos últimos anos, tem havido um movimento crescente em direção a uma redefinição global da moeda que substituiria o dólar americano como a moeda dominante para o comércio e finanças internacionais. A aliança BRICS, com seu tamanho e influência crescentes, poderia facilitar essa redefinição global da moeda ao apoiar sua nova moeda com ouro e outras commodities. Isso forneceria uma base forte para a nova moeda, tornando-a mais atraente para os investidores e reduzindo o risco de desvalorização da moeda.


O dólar americano tem sido a moeda dominante para o comércio e finanças internacionais desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com muitos países mantendo reservas significativas de dólares americanos. No entanto, o tamanho e a influência crescentes da aliança BRICS podem levar a uma mudança em direção ao uso de moedas alternativas, como o yuan chinês, para o comércio e finanças internacionais. O estabelecimento de uma nova moeda global apoiada pela aliança BRICS desafiaria ainda mais o domínio do dólar americano e facilitaria uma redefinição da moeda global.


O estabelecimento de uma nova moeda global teria implicações significativas para a economia global, política e o equilíbrio de poder entre países ocidentais e não ocidentais. A aliança BRICS, com seu tamanho e influência crescentes, está bem posicionada para desafiar o domínio tradicional das potências ocidentais na economia e política globais. O estabelecimento de uma nova moeda global apoiada pela aliança BRICS fortaleceria ainda mais sua posição e desafiaria a hegemonia do dólar americano.



Conclusão

A expansão da aliança BRICS e o aumento do tamanho e influência de seus países membros poderiam facilitar uma redefinição global da moeda que substituiria o dólar americano como a moeda dominante para o comércio e finanças internacionais. O estabelecimento de uma nova moeda global apoiada pela aliança BRICS desafiaria o domínio do dólar americano e facilitaria uma mudança para moedas alternativas para o comércio e finanças internacionais. Isso teria implicações significativas para a economia global, política e o equilíbrio de poder entre países ocidentais e não ocidentais.